31.12.12

Hello

I could stick around and get along with you, hello
(Stick around and get along with you)
It doesn't really mean that I'm into you, hello
(doesn't really mean that I'm into you)
You're alright but I'm here darling to enjoy the party
Don't get too excited 'cause thats all you get from me, hey
Yeah I think you're cute, but I really you should know
I just came to say hello, hello, hello, hello

I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round
I just came to say hello

I'm not the kinda boy to get messed up with you, hello
(I'm not the kinda boy to get messed up with you)
I'ma let you try to convince me to, hello
(I'ma let you try to convince me to)
It's alright, I'm getting dizzy, just enjoy the party
It's OK with me if you don,t have that much to say, hey.
I Kinda like this game but there's something you should know
I just came to say hello

I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round
Come on little girl, don't you want me to stay (Hello)
I just came around, round and round
I just came to say hello

You're alright but I'm here darling, to enjoy the party
You're alright but I'm here darling, to enjoy the party
You're alright but I'm here darling, to enjoy the party
I just came to say hello

I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round and round (Hello)
I just came around, round and round
I just came to say hello

30.12.12

O nascimento do automobilismo

Nos seus primeiros quarenta anos, o automobilismo foi de cadeiras elétricas movidas a vapor a tanques gigantescos com mais de 1000 cv movidos por motores aeronáuticos. Como isso aconteceu?
Henry Ford certa vez disse que “o automobilismo surgiu cinco minutos depois que o segundo carro foi produzido”.

A primeira corrida com competição de verdade foi disputada em 23 de julho de 1894, entre Paris e Rouen. Sessenta e nove carros alinharam para este desafio de 50 km, com fabricantes como Peugeot, Panhard e De Dion. Eles só precisavam de 3 cv e um pouco de resistência mecânica. Albert Lemaître levou o troféu com seu Peugeot. Os americanos chegaram à festa em 1895, e perto do fim do século as corridas entre cidades tornaram-se populares em todo o mundo.
A diversão durou até 1903, quando Marcel Renault acabou em uma vala com seu carro aerodinâmico. Ele morreu devido aos ferimentos do acidente, mas como outras oito mortes já haviam acontecido, os governos proibiram esse tipo de competição.


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29.12.12

Avião-conceito usa energia elétrica para voar

Combustível eficiente tornou-se uma preocupação primária para as empresas de aviação, cujas restrições orçamentárias só aumentam. A Boeing acredita que uma solução possível é o novo jato conceitual híbrido, que queima 70% menos combustível por voo com ajuda da rede elétrica local.

O design elétrico híbrido – chamado SUGAR Volt – surgiu a partir do projeto SUGAR (da sigla em inglês para Pesquisa de Aeronave Ultraverde Subsônica) que investiga e identifica tecnologias verdes viáveis para jatos que podem ser desenvolvidas até 2050 e são financiadas por um contrato com a NASA. Outras variações de design estão tentando usar hidrogênio ou células de combustível de metano como potenciais substitutos verdes.
O Volt, no entanto, parece ser o sistema mais prático que surgiu das pesquisas da Boeing, funcionando como um carro elétrico. Toda vez que ele está no aeroporto, ele é ligado à rede elétrica, carregando baterias armazenadas na barriga do avião. Motores com duas turbinas são movidos a combustível tradicional para a decolagem, mas assim que ele atinge uma certa altitude, o sistema é trocado pela energia elétrica para a maior parte do restante do trajeto.

Não apenas isso resulta em emissão zero para a maior parte da viagem, como também exige apenas 30% do combustível que uma aeronave tradicional precisaria e dobra efetivamente o alcance operacional das companhias aéreas. E, além disso, a envergadura do avião pode dobrar em relação dos atuais modelos comerciais, o que aumentaria a eficiência de energia e permitiria decolagens mais curtas.

Mas existe um motivo pro SUGAR Volt não estar disponível antes de 2030. Como de costume, o estado atual da tecnologia da bateria está travando o desenvolvimento. Como o pesquisador da Boeing Marty Bradley explica, a tecnologia da bateria “precisa melhorar muitas, muitas vezes em relação ao que temos hoje. As tecnologias estão sendo trabalhadas ao redor do mundo, especialmente nas indústrias automobilísticas e de eletrônicos. Precisamos alavancar esse trabalho para ver se conseguimos as melhorias que precisamos para a aviação.”

Isso explica em partes o motivo do Volt ter uma envergadura tão grande – para compensar a massa de todas essas baterias. E mesmo que o Volt em si nunca chegue a voar, você pode ter certeza que sistemas desenvolvidos a partir deste projeto vão, sim, tomar os ares.

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28.12.12

Algumas coisas mudam...

Aos 5 anos de idade: Era querido por todas as suas vizinhas adolescentes, brincavam que eram suas namoradas, ele adorava isso. Nunca deu problema para seus pais, era um filho calmo e obediente.

Com 7 anos de idade: Teve sua primeira briga, com um menino de 5. Todos sabemos que um ano faz muita diferença quando se é criança. Dois anos são quase uma década de diferença. Mesmo assim, ele perdeu.

Aos 9: No meio de uma aula, ela apareceu. Vinda da cidade grande, cabelos dourados, olhos verdes como esmeraldas, um perfume melhor que qualquer flor que ele já conhecera.

Aos 10: Eles conversaram pela primeira vez. Perceberam que tinham gostos em comum. Acabaram se tornando melhores amigos.

Faziam tudo juntos, passavam trotes nos orelhões, andavam de bicicleta, jogavam bola, brincavam de bonecas, casinha, escolinha, peão, taco e video-game. Um vivia na casa do outro.

A adolescência veio e ela começou a namorar. Ele continuou com o posto de melhor amigo, alguns namoros dela acabaram por causa de ciúmes dessa amizade. Ele sempre estava lá para dar conforto à ela quando ela estava triste. Dormiram abraçados algumas vezes, mas ele nunca sequer lhe deu um beijo.

Aliás, ele nunca beijou outra menina. Seu amor por ela sempre impediu que ele sentisse qualquer coisa por qualquer outra menina.

Aos 17: Ele recebeu a notícia que ela havia perdido a virgindade. Ela lhe contou todos os detalhes e disse que este era o cara certo. Ele sabia que o cara que realmente era certo e ia amá-la incondicionalmente era ele, mas tinha receio de falar e estragar a coisa linda que existia. Esta notícia deixou ele muito triste e ele resolveu ir para a cidade grande.

Aos 18: Se alistou na cidade grande. Na hora da despedida, ele quase se declarou ao vê-la chorar. Mas, sentiu vergonha.

Aos 19: Tinha abandonado o corpo magrelo e os cabelos desarrumados. Tinha um corpo definido e forte, barba sempre feita.
Tinha abandonado a vergonha também. Um dos companheiros de alistamento havia lhe dado algumas dicas e, em 20 minutos ele conseguia beijar qualquer mulher, mesmo acompanhada. E, em cerca de 7 horas de interação, ele conseguia levar qualquer mulher para a cama.
Ele havia abandonado aquele garoto magro, introvertido, envergonhado e se tornado carismático, belo e capaz de encher de alegria qualquer lugar.
A única coisa que não havia abandonado era seu amor por ela.

Aos 21: Entrou como sócio de um amigo em um restaurante. O lucro veio rápido e ele se tornou um dos homens mais ricos que conhecera. Isso só aumentou o número de mulheres na sua vida.
Agora ele tinha confiança e sabia que ao encontrá-la novamente, iria conseguir dizer tudo aquilo que guardava há mais de 10 anos.

Aos 25: Ele resolveu voltar para sua cidade e ver como ela estava. Não recebia notícias dela há cerca de 3 anos.
Logo ao chegar, encontrou uma ex-colega. Em 40 minutos estavam saindo do banheiro da rodoviária ajeitando suas roupas. Ele, de fato, podia ter a mulher que quisesse. Já havia tido romances com modelos e mulheres famosas.
Alugou um carro e foi ver seus pais.
Resolveu visitá-la à noite.
Ao passar pelo centro da cidade, seu carro foi atingido em alta velocidade. No hospital, descobriu que era ela quem estava no outro carro. Ela havia terminado o namoro e bebido muito.

Agora ele podia ter a mulher que quisesse dentre todas as outras, menos ela...

27.12.12

Tatuagem pode custar caro e prejudicar em seleção de emprego

Antes de optar por fazer uma tatuagem é preciso ter certeza do que fazer e onde fazer. O preconceito no mercado de trabalho existe, mas diminuiu bastante nos últimos anos.

Para quem está a procura de um novo emprego, existem algumas restrições, mas também ocorre o contrário: há lugares onde a tatuagem ajuda a conseguir a vaga.

A vendedora Deyse Belo tem 27 tatuagens. Para conseguir o emprego de vendedora na loja em que trabalha, o estilo dela foi fundamental. "O mais importante no comércio é a aparência. Aí a tatuagem é uma coisa a mais. É como se fosse uma jóia, uma coisa que chama a atenção", conta Deyse.

E Deyse não se considera uma exceção. Para ela, a resistência às tatuagens diminuiu bastante. "Hoje em dia está mais comum. Já é mais tranquilo. Ainda tem preconceito de algumas pessoas. O caráter da pessoa não muda. Ele é independente do visual", explica.

"Há questão de uns 15 anos atrás, nós tinhamos mesmo um preconceito muito grande, mas com a evolução, com a internet, com o acesso às redes socias, as pessoas gostam mesmo de fazer tatuagem, então reduziu bastante.", diz o consultor de Recursos Humanos, Márcio Terra.

Apesar da maior aceitação das tatuagens no mercado de trabalho, ainda resta um pouco de preconceito por parte de algumas empresas e setores. Por isso, vale ter bom senso e evitar os exageros. "Locais como o braço todo tatuado, alguns locais que aparecem como o pescoço. Esse tipo de tatuagem realmente acaba chocando algumas pessoas. Principalmente em um processo de seleção, em que ela está sendo avaliada", conta Márcio.

O tatuador Fernando Souza conta que tatua em média três pessoas por dia. Segundo ele, grande parte dos clientes se preocupa em fazer uma tatuagem que não prejudique na hora de conseguir um trabalho. E quando há dúvida, ele mesmo dá uma ajuda.

"Às vezes ele quer fazer uma coisa muito extravagante, em um lugar muito exposto. Então a gente tem que dar uma segurada na pessoa, fazer ela pensar melhor no que ela está fazendo, para ter certeza que o que ela vai fazer é uma coisa certa para ela e não vai acarretar em nenhuma consequência negativa.", diz Fernando.

O programador Vitor Mendes sempre quis fazer uma nas costas, e o fato da arte não ficar sempre à mostra, colaborou. "Dependendo do lugar que eu for trabalhar, dá uma escondida. A gente fala que tem, mas não fica evidente, então acaba não atrapalhando muito", explica Vitor.

Independente de ter ou não tatuagem, o mais importante é que ela seja apenas um detalhe.

"Ela não vai influenciar no perfil. Ela mais caracteriza a pessoa como ela realmente é", explica Fernando.

"Não define as qualidades. Até porque se eu chego com uma tatuagem nas costas e falo que não tenho e depois eu sou aprovado pelas minhas capacidades isso não quer dizer nada. Então eu acho que tatuagem não é uma coisa que define a pessoa em si", conta Vitor.

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24.12.12

Fuck You

Bad Religion e Rancid estão com músicas de estúdio novas.

O 16º álbum do Bad Religion se chamará True North e está previsto para 22 de Janeiro.

Já o Rancid, recentemente, lançou a coletânea "Oi! This is Streetpunk, Volume Two" com uma música nova de estúdio. Ao mesmo tempo, a banda anunciou que em Fevereiro de 2013 começará a gravar o 8º álbum de estúdio da banda.

Mas, além de 2013, o que as duas notícias tem em comum? O nome das músicas anunciadas. As duas bandas estão com música nova chamada "fuck you". Vamos ouvir?

Além dessas duas bandas, Dropkick Murphys irá lançar seu 8º álbum de estúdio chamado "Signed and Sealed in Blood" no dia 8 de Janeiro.

É, 2013 nem começou e já está me agradando.

23.12.12

Lara, como você mudou!

Quando meu pai comprou nosso primeiro computador em 1997, meu primeiro jogo foi Tomb Raider, o jogo havia sido lançado um ano antes. Achei fantástico e perdi algumas horas tentando descobrir os segredos de Natla e derrotando "alienígenas". Era o que eu entendia do jogo, já que não tinha quase nenhuma noção de inglês(não que tenha alguma hoje, mas né...)

O jogo era fantástico e eu jogava com uma mulher que parecia de verdade! As animações então, pareciam um filme com atores reais! Hahaha... Confira só.
Adorava ver e rever as cenas do elevador e a perseguição de moto.

Anos depois, a série mudou e história de Lara também foi modificada. Mas, 10 anos depois do lançamento do primeiro jogo, Tomb Raider Anniversary era lançado. As fases e trechos da história original foram remodelados, entretanto a sensação de jogar de novo nas mesmas fases, agora com um realismo muito maior. Veja novamente os videos do 1º Tomb Raider, agora de roupa nova.

E finalmente, em 2013 Lara volta a ter uma modificação em sua história. Mas desta vez a mudança é dramática. Nada de avião no Nepal, Lara sofre um acidente de barco e deve lutar para sobreviver em um nível de realismo nunca visto antes, com movimentos limitados pelos ferimentos e uma luta pela sobrevivência nunca antes vista na série.

É, Lara, como você mudou...

22.12.12

Agora você pode baixar TODOS os seus tweets

Uma nova função acaba de chegar ao Twitter: alguns usuários já podem baixar todos (isso mesmo, todos!) os seus tweets. Em breve, a opção chegará para todos.


O Twitter agora permite que você baixe uma coleção de todas as suas mensagens, além do limite de 3.200 imposto pela API. Para ver se a novidade está disponível para você, vá até o fim da tela de configurações. Depois de requerer seu arquivo, tudo que tem que fazer é esperar: o Twitter envia um e-mail avisando que está pronto.
O arquivo vem num HTML zipado, que mostra seus tweets num formato parecido com o de um calendário, bem melhor que mostrar uma lista de mensagens. Então, prepare-se para mergulhar no seu passado na rede social.

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20.12.12

Lego, a melhor empresa do mundo

Se você já achava a Lego a melhor empresa do mundo, bem, eis mais um motivo. Quanto vale um sorriso? Quanto vale um sorriso de uma criança? Eis o caso: um garoto chamado James Groccia, de 10 anos e portador de Asperger escreveu uma carta para a empresa. Ele havia visto um modelo específico de Lego e desejou mais do que tudo. Porém, até ele conseguir o dinheiro para comprar (levou dois anos), o produto saiu do catálogo. Não tinha mais em nenhum lugar. Só se encontrava pelo ebay por mais de 250 dólares (originalmente custava 100).

Inicialmente, a empresa lamentou não poder ajuda-lo, pois o produto havia sido extinto do catálogo. Um pedido de desculpas encerrou a carta. A carta de James foi enviada dia 1 de Setembro de 2012 e essa resposta negativa chegou em 13 de Setembro de 2012. Então, em 17 de Outubro um pacote misterioso chegou até a sua casa.


YES! The Emerald Night Train! I finally have it! – ISSO é cuidado com o cliente. De nada adianta fazer produtos muito bons se o cuidado com o cliente é deixado de lado. Não só James será pra sempre um fã apaixonado de Legos, como sua história vai inspirar muitas outras pessoas a manterem essa paixão pelos bloquinhos acesa. Empresas: aprendam com essa história.

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18.12.12

Regra 7 - A duração da Partida


Você é um macho que vive no Brasil, país do futebol. Você vai no boteco beber cerveja e assistir os jogos do seu time e dos rivais toda quarta e domingo. Você tem opiniões sobre tudo o que acontece no meio futebolístico e é respeitado por isso. Tem até um time no Cartola FC com alguma pontuação boa. E sempre comenta lances com aquele bordão do Arnaldo "A regra é clara!"
Mas, vem cá... Que regra? Quantas regras o futebol tem? Isso você não sabe, né? Depois se acha o maioral. Antes que você vá abrir o Google pra procurar as regras, aqui vai. O futebol tem apenas 17 regras e aqui vão elas:

Tempo de jogo:

A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo se por mútuo acordo entre o árbitro e as duas equipes participantes decidam outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo a 40 minutos devido a luz que seja insuficiente) deverá ser tomado antes do início da partida e em conformidade com o regulamento da competição.

Intervalo do meio tempo:

Os jogadores tem direito a um descanso no meio tempo.
O descanso do meio tempo não deverá exceder a 15 minutos.
O regulamento da competição deverá estipular claramente a duração do descanso do meio tempo.
A duração do descanso do meio tempo poderá alterar-se unicamente com consentimento do árbitro.

Recuperação do tempo perdido:

Cada período deverá prolongar-se para recuperar todo o tempo perdido por:

- Substituições;
- Avaliação da lesão de jogadores;
- Transporte dos jogadores lesionados para fora do campo de jogo para serem atendidos;
- Perda de tempo;
- Qualquer outro motivo.

A recuperação do tempo perdido ficará a critério do árbitro.

Tiro penal:

No caso em que se tenha que lançar ou repetir um tiro penal, se prorrogará o período em questão até que se tenha consumado o tiro penal.

Tempo suplementar:

O regulamento de uma competição poderá prever dois tempos suplementares iguais se aplicado o estipulado na Regra 8.

Partida suspensa:

Voltar-se-á a jogar toda partida suspensa definitivamente, a menos que o regulamento estipule outro procedimento.

17.12.12

Free


we could let this love be the fading sky
we could drift all night into the new sunrise
pass me a drink
or, maybe two
one for me and one for you
and we'll be

free, free
free, free

here comes
colder winds and the changing tides
we better drop them sails and get inside
when will the weather ever let us go
I guess we'll have to wait until the trade winds blow
and we'll be

free, free
free, free

there's nothing in between
what we are
what we see
there's nothing in between
what we are
what we see
what we are
we are just

on a life boat
sailing home
with our drunken hearts
and tired bones
well I just take one last look around
yeah, and everyplace feels like a familiar town
and now we're

free

16.12.12

Sua cidade não tem rotas de transporte público no Google Maps?

O Google Maps informa rotas de transporte público em poucas cidades do Brasil, entre elas São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A empresa esclarece como entram as rotas de ônibus, trem e metrô nos mapas do Google – e quem é responsável por isso.

O pessoal do Gizmodo Brasil perguntou à assessoria como funciona a obtenção de rotas de ônibus, trem e metrô. Eles explicam:

Basicamente as agências de transporte, departamentos públicos de transportes etc. fazem todo o processo através deste site: http://maps.google.com/help/maps/transit/partners/participate.html
No item “Process” todo o processo é explicado, mas de forma resumida, a agência precisa formatar seus dados de acordo com o protocolo GTFS (General Transit Feed Specification), testar os feeds usando uma ferramenta para tal, assinar um contrato online de parceria com o Google, submeter os feeds gerados para validação pelo Google e depois de estar tudo OK, o serviço é lançado.
Para expor as informações no Google Maps e outros serviços/aplicativos, o Google “busca” as informações periodicamente em um servidor da agência com endereço fixo da web, como por exemplo: http://myserver.agency.com/current/google_transit.zip. Todas as modificações e atualizações são colocadas ali pela agência, seguindo as regras definidas no site acima apresentado.

A assessoria esclarece que a iniciativa de disponibilizar os dados no Google vem das próprias agências de transporte, não do Google. Então se sua cidade não tem o serviço, já sabe de quem cobrar: das empresas locais de transporte público.
Eles também deixam claro que as agências de transporte não cobram dinheiro (nem são cobradas) para exibir as rotas de ônibus e afins: “trata-se de um modelo de parceria entre o Google e as empresas de trânsito para disponibilizar a informação publicamente para o usuário”. Bom saber.

Ctrl+C: Gizmodo Brasil.

15.12.12

Esse Manja: Lionel Messi

Lionel Messi pode ser considerado o maior jogador de todos os tempos? Ainda é cedo, e ele ainda é muito novo. Aos 25 anos, Messi é um verdadeiro destruidor de recordes e, na última semana, se tornou o jogador que mais fez gols em um ano solar(janeiro a dezembro) com 86 gols, superando o alemão Gerd Müller, que havia feito 85 gols em 1972.

Filho de Jorge Messi e Celia Cuccittini, desde criança demonstrava grande apego à bola, a ponto de negar-se a ir às compras com a família quando não lhe deixavam levar alguma bola. Daria seus primeiros passos nas categorias menores do Abanderado Grandoli, um pequeno clube onde os outros membros da família já haviam jogado. Entrou para a equipe após ser chamado pelo velho treinador para completar o time para uma partida. Tinha apenas quatro anos.
Posteriormente, seu pai, Jorge, seria seu treinador na categoria baby do Grandoli. Lionel conseguia se sobressair com garotos de até sete anos. No entanto, o garoto não duraria muito tempo na equipe: os pais o tiraram do clube após não lhes deixarem acompanhar um jogo do filho por falta de dinheiro para pagar os ingressos. Quando completou sete anos, ingressou então nas divisões menores do clube do coração, o Newell's Old Boys. Ainda assim, não se contentava em jogar na Lepra, jogando regularmente futebol na rua da casa ao lado dos irmãos mais velhos Matías e Rodrigo Messi e dos primos maternos Emanuel e Maxi Biancucchi Lionel àquela altura conseguia jogar contra adversários de dezoito anos.
Porém, com onze anos detectou-se um problema hormonal que retardava o desenvolvimento ósseo de Messi e, consequentemente, seu crescimento. Por um ano e meio, o tratamento de 900 dólares mensais, que consistia em injeções alternadas em cada perna toda noite, foi custeado pela fundação onde seu pai trabalhava, até que a fonte secou. Como o Newell's não quis custear a continuação do tratamento, o pai ofereceu o filho ao River Plate. O interesse do clube da capital fez com que o Newell's voltasse atrás, mas de forma insuficiente, oferecendo duzentos pesos ao mês.

O pai, então, resolveu apostar a sorte no exterior, também para poupar a família dos efeitos da crise econômica que ocorria na Argentina. Uma prima da mãe de Jorge Messi vivia em Lérida, na Catalunha, e acolheu os Messi. Lionel passou a ser observado por um olheiro do Barcelona, que o recomendou para testes no clube. Com treze anos e 1,40 de altura, conseguiu se sair bem contra garotos dois anos mais velhos. Recebeu o apoio de Josep María Minguella, o mesmo homem que trouxera Diego Maradona ao Barça, mas o presidente Joan Gaspart e o diretor desportivo Carles Rexach hesitavam em adquirir o jovem, uma vez que teria de custear as despesas não só do tratamento, mas também da mudança familiar.
O Barcelona só se convenceu após Rexach observar Messi, que estava no Infantil B, jogar pelo Infantil A contra uma equipe de jogadores bem mais velhos. Além de pagar pelo tratamento e pela mudança da família de Messi, o Barcelona também contrataria Jorge para ser informante.

"Eu o contratei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo. Queria contratá-lo o quanto antes. Não podia deixá-lo escapar." Carles Rexach, sobre Messi

Ainda assim, o começo foi difícil. Um tratamento mais intensivo (e caro) precisou ser feito. O Newell's negou-se a enviar a documentação necessária para o Barcelona, precisando-se de intervenção da FIFA em favor da permanência do garoto de 14 anos no clube catalão, uma vez que um jovem de sua idade necessitava estar ao lado do pai, oficialmente informante do Barcelona. Com a família radicada na Espanha, cresceu 30 centímetros em trinta meses.

O resto da história todo mundo já conhece:

- La Liga: 2004–05, 2005–06, 2008–09, 2009–10 e 2010–11
- Copa del Rey: 2008–09, 2011–12
- Supercopa de España: 2005, 2006, 2009, 2010, 2011, 2012
- UEFA Champions League: 2005–06, 2008–09, 2010–11
- UEFA Super Cup: 2009, 2011
- Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2009 e 2011
- Copa Cataluña: 2003–04, 2004–05 e 2006–07
- Troféu Joan Gamper: 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011
- Copa Audi: 2011
- Mundial Sub-20: 2005
- Jogos Olímpicos: Ouro em 2008.

É o terceiro futebolista a vencer por três vezes o prêmio Bola de Ouro da FIFA(Melhor do Mundo), após Ronaldo e Zinédine Zidane, mas o primeiro na história a conquistá-lo em três anos consecutivos: 2009, 2010 e 2011.

Além disso, após o novo recorde batido, possivelmente ganhará 2012 também, será o primeiro a ganhar 4 vezes a Bola de Ouro, e de forma consecutiva.

13.12.12

Mario, o outro lado da história

E você achando que o Mario era uma boa pessoa por salvar a princesa que SEMPRE é capturada novamente.

Vadia destruidora de lares.

12.12.12

Você conhece Canoas? - Rua Tiradentes

Ponto referencial de compras para os canoenses que circulam pelo Centro, o Calçadão da Rua Tiradentes já viveu dias melhores. Criado na década de 70, o perímetro de 200 metros entre as ruas 15 de Janeiro e Victor Barreto vive hoje da lembrança dos bons tempos.
Orelhões depositados nos canteiros centrais, calçamento quebrado e esburacado, telefones públicos inoperantes, falta de lixeiras e um emaranhado de fios e cabos que escondem fachadas de comércios e prédios são alguns retratos do desgaste do Calçadão.

A área vive com promessas de reforma e, em julho de 2009 foi anunciado o lançamento de um concurso para a revitalização do calçadão de Canoas, que teve como objeto a renovação do ambiente urbano, a recuperação da qualidade do acervo construído e a requalificação dos espaços públicos livres.
Até hoje, nada foi feito, o que é uma pena para o município e seus moradores. Não é raro que, por esta razão, os seus moradores usem o termo "centro de praia" para definir a área.
Também, por decreto municipal, foi transformado em "camelódromo".

A área merece atenção há anos. E é uma pena que esteja sem a devida atenção, pois o comércio do município conta com cerca de 5,5 mil estabelecimentos comerciais, com ampla variedade e grande participação no mercado da Região Metropolitana. Atualmente, o segmento é responsável por quase 24% das receitas canoenses, que detêm o segundo maior PIB do Estado.

11.12.12

Regra 6 - Os Árbitros Assistentes


Você é um macho que vive no Brasil, país do futebol. Você vai no boteco beber cerveja e assistir os jogos do seu time e dos rivais toda quarta e domingo. Você tem opiniões sobre tudo o que acontece no meio futebolístico e é respeitado por isso. Tem até um time no Cartola FC com alguma pontuação boa. E sempre comenta lances com aquele bordão do Arnaldo "A regra é clara!"
Mas, vem cá... Que regra? Quantas regras o futebol tem? Isso você não sabe, né? Depois se acha o maioral. Antes que você vá abrir o Google pra procurar as regras, aqui vai. O futebol tem apenas 17 regras e aqui vão elas:

Deveres
Serão designados dois árbitros assistentes, sempre submetido à decisão do árbitro o dever de indicar:
- Quando a bola sair completamente do campo de jogo
- A que equipe pertence o arremesso lateral ou se é pontapé de baliza ou de canto
- Quando deverá ser punido um jogador por estar em posição de fora-de-jogo
- Quando for solicitada uma substituição
- Quando ocorrer uma infração ou um incidente fora do campo visual do árbitro
- Quando forem cometidas infrações em que os árbitros assistentes estejam mais perto da ação que o arbitro (isso inclui em certas circunstâncias, infrações cometidas dentro da área penal)
- Quando, nos pontapés de grande penalidade, o guarda-redes se adiantar além da linha de baliza antes de a bola ser chutada e se a bola ultrapassar a linha de baliza.

Assistência
Os árbitros assistentes também ajudarão o árbitro a dirigir o jogo conforme as Regras. Particularmente, poderão entrar no campo de jogo para ajudar a controlara distância de 9,15m. Em caso de intervenção indevida ou conduta inapropriada de um árbitro assistente, o árbitro prescindirá de seus serviços e elaborará um relatório às autoridades competentes.

10.12.12

Sem abuso


Sem abuso, sem abuso, sem abuso
Se eu tô com você
Não sou de ninguém
Eu sou o seu bem...

Um dia
Voce diz prá mim
Que me ama, me adora
Que não se interessa
Por ninguem lá fora
Pura armação, pressão
Da cabeça de quem um dia...

Bágda chorando
E você na calçada
Eu no meu orgulho
E você não diz nada
Tanta gente no veneno
E eu sem você...

Pensa bem!
Pode crer!
Que o amor é maior que tudo
Do que eu e você, você e eu...

Sem abuso, sem abuso, sem abuso
Se eu tô com você
Não sou de ninguém
Eu sou o seu bem...

Um dia
Voce diz prá mim
Que me ama e me adora
Que não se interessa
Por ninguem lá fora
Pura armação, pressão
Na cabeça de quem um dia...

Bágda chorando
E você na calçada
Eu no meu orgulho
E você não diz nada
Tanta gente no veneno
E eu sem você...

Senta aqui!
Pensa bem!
Pode crer!
Que o amor é maior que tudo
Que eu e você, você e eu...

Sem abuso, sem abuso, sem abuso
Se eu tô com você
Não sou de ninguém
Eu sou o seu bem...

Tanta gente no veneno do mundo
Quem a gente escolhe
Não é feliz aqui
Senta aqui!
Pensa bem!
Pode crer!
Que o amor é maior que tudo
Do que eu e você, você e eu...

Sem abuso, sem abuso, sem abuso
Se eu tô com você
Não sou de ninguém
Eu sou o seu bem...

9.12.12

A era do automóvel empacou

O empresário Tennyson Pinheiro, de 35 anos, usava o carro para ir de casa para seu escritório, a 9 quilômetros de distância, em 45 minutos. Achava isso normal, até passar dez dias em Londres, em 2009. “Lá, todo mundo anda de metrô”, diz. “Percebi que tinha uma rede de transporte público razoável em São Paulo, e nem usava.” Pinheiro e sua mulher, que não têm filhos, experimentaram deixar o carro na garagem por um mês. “Gostei tanto que vendi o carro”, afirma. “Pagava caro para mantê-lo, vivia estressado e não me ligava à cidade.” Pinheiro não está sozinho. Uma parcela cada vez maior dos jovens decide viver sem carro. “Há um paradoxo no Brasil”, diz João Cavalcanti, sócio da consultoria de mercado Box 1824. “Nunca se comprou tanto carro, mas, ao mesmo tempo, o desejo por eles está caindo.” De acordo com o consultor Bob Lutz, ex-vice-presidente de BMW, Ford, Chrysler e General Motors, a queda do interesse por automóveis é uma tendência mundial. “A sedução do carro não faz mais sentido”, afirmou a ÉPOCA. “Dirigir será um lazer excluído das cidades, como andar a cavalo.”

O paradoxo do Brasil, onde a venda de automóveis cresce, e as pesquisas de mercado mostram a queda do interesse, se explica pela diversidade do país. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que a média brasileira de 6,1 habitantes por carro ainda é alta e deverá cair à metade até meados de 2020. O crescimento nas vendas é puxado pela demanda reprimida das regiões Norte e Nordeste. No Sul e no Sudeste, o aumento da frota passou a acompanhar o crescimento da população. Nessas regiões, observa-se a queda de interesse pelos carros. Segundo a Pesquisa Origem e Destino, do Metrô, a relação de carros por habitante em São Paulo manteve-se estável entre 1997 e 2007. Nesse período, o uso de transporte público subiu de 45% para 55%.

O interesse do consumidor diminui à medida que o automóvel deixa de cumprir sua principal promessa: a mobilidade. Em 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo que afirma: o trânsito está à beira do colapso no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os momentos de trânsito intenso se prolongam de tal forma que, em 2013, não haverá mais calmaria entre os horários de pico da manhã, da tarde e da noite. Os engarrafamentos tendem a se prolongar e virar uma coisa só.
A imobilidade do automóvel desafia o modelo de moradia importado dos Estados Unidos, que virou sonho da classe média brasileira a partir da década de 1970, em bairros como Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ou Morumbi, em São Paulo: morar afastado do centro, numa casa ampla com mais de duas vagas na garagem. O novo sonho da classe média é viver perto do transporte público. Segundo a imobiliária Lopes, 63% dos futuros lançamentos residenciais em São Paulo estarão a até 1 quilômetro de uma estação do metrô. “Estar perto delas valoriza os imóveis em cerca de 20%”, diz Mirella Parpinelli, diretora da Lopes.

Nos Estados Unidos, os jovens estão comprando menos carros, tirando carteira de habilitação mais tarde e dirigindo menos quilômetros. A fatia de mercado do público entre 21 e 34 anos encolheu de 38%, em 1985, para 27%, diz o instituto de pesquisas CNW. A Universidade de Michigan afirma que, em 2008, 18% da população entre 20 e 24 anos não tinha carteira de motorista – em 1983, esse índice era de apenas 8%. Segundo o grupo de estudos Frontier, a distância percorrida por motoristas entre 16 e 34 anos diminuiu 23%, entre 2001 e 2009. No mesmo período, o uso de bicicleta aumentou 24%. A queda do interesse por carros é, em parte, fruto da crise econômica. Na Espanha, a taxa de desemprego da população entre 16 e 24 anos alcançou 53%. A recessão não é a única responsável pelo declínio dos carros. “Mesmo jovens empregados, ou de famílias ricas, estão dirigindo menos”, afirma Tony Dutzig, responsável pelo estudo do Frontier. A General Motors encomendou uma pesquisa à MTV Scratch, consultoria que estuda tendências de consumo. Cerca de 3 mil jovens apontaram suas marcas favoritas, num universo de 31. Google e Nike lideraram a lista. Nenhuma montadora ficou entre as dez primeiras. Para Jim Lentz, presidente do departamento de vendas da Toyota nos Estados Unidos, o desapego juvenil veio para ficar. “Temos de encarar a realidade crescente de que os jovens não parecem interessados em automóveis, como eram as gerações anteriores”, diz Lentz.

A perda de interesse por ter um carro particular é uma novidade histórica. Automóveis viraram parte das famílias de classe média desde 1908, quando o americano Henry Ford lançou o Modelo T, vendido inicialmente por US$ 850 (US$ 21 mil, em valores de hoje). Antes do Ford T, carro era brinquedo de gente rica e excêntrica. Depois dele, tornou-se um produto de massa. “Farei um carro grande o bastante para levar a família, e pequeno o bastante para uma pessoa dirigir e cuidar”, disse Ford, em seu livro Minha vida e trabalho. “Ele terá preço tão baixo que todo homem de bom salário será capaz de ter.” A produção anual da Ford passou de 10 mil unidades, em 1908, para mais de 2 milhões, em 1923. Hoje, o mundo tem cerca de 1 bilhão de carros. A cada ano, são fabricados 60 milhões.

No século XX, o automóvel se tornou parte indissociável da sociedade. “Perguntar se os carros moldaram a cultura ou se a cultura moldou os carros é uma variação da questão entre ovo e galinha”, diz Paul Ingrassia, autor do livro Engines of change (Motores de mudança, inédito no Brasil). A urbanização dos EUA foi sustentada pelo meio de transporte individual, com moradias distantes do centro da cidade, ligadas ao local de trabalho por vias largas. O Brasil acompanhou esse modelo após a década de 1940, abandonando o investimento em trens e bondes, em favor de ruas e avenidas para carros.

No pós-guerra, o carro se estabeleceu como instrumento de afirmação dos jovens, ao proporcionar liberdade, coesão social e status. Esse papel foi registrado nas produções artísticas. No livro Pé na estrada (1957), de Jack Kerouac, garotos cruzam os Estados Unidos num carro. No caminho, fazem amigos, descobrem o mundo e se descobrem. No filme Juventude transviada, de 1955, James Stark, interpretado pelo ator James Dean, usa calça jeans, camiseta branca, fuma e tem um carro. Sentados num para-choque, ele e sua garota combinam nunca mais voltar para a casa de seus pais. Quando desperta a ira do líder de uma turma rival, Stark combina um duelo ao volante. Nas horas vagas, Dean era piloto. Morreu dirigindo seu Porsche Spyder, aos 24 anos, fundindo ator e personagem num mito da juventude eterna. O paradigma para os homens maduros surgiu em 1962, nos filmes de James Bond. O agente 007 usava terno e gravata, fumava cigarro, dirigia um Aston Martin e tinha mulheres a seus pés. James Dean e James Bond personificaram o padrão ocidental de sucesso masculino. “Um homem com mais de 26 anos, dentro de um ônibus, pode se considerar um fracassado”, disse Margaret Thatcher, em 1986, quando era primeira-ministra do Reino Unido.

A frase de Thatcher tende a virar um registro de uma era que passou. A fumaça dos automóveis, com seu motor a combustão, segue caminho semelhante ao da fumaça dos cigarros. Assim como o cigarro virou alvo de campanhas que apontam o fumo como causa de doenças, o carro foi eleito um dos grandes culpados pelas mudanças climáticas. A causa ambiental ganhou força após a exibição do documentário Uma verdade inconveniente (2006), do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, e da realização do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007. O documento da ONU afirma que o transporte rodoviário responde por 24% das emissões de CO2 nos Estados Unidos e 22% na Europa. A condenação do carro coincidiu com a emergência dos artigos eletrônicos, como smartphones e tablets, como sonho de consumo. Eles cumprem papéis historicamente atribuídos aos carros: encurtam distâncias e exprimem a individualidade de seu dono. Sua constante inovação confere status social àqueles que compram o último modelo. “Muitos jovens preferem comprar smartphones a tirar habilitação”, diz Tony Dutzik, pesquisador do Frontier. “Eles reduzem a necessidade de locomoção, para manter contato on-line com os amigos.”

Formas de uso mais flexível dos meios de transporte também começam a se afirmar. Rio de Janeiro e São Paulo adotaram sistemas de aluguel de bicicletas, seguindo o modelo do programa Vélib, de Paris. Los Angeles, cidade americana historicamente devotada ao automóvel particular, está implantando corredores de ônibus rápido, com faixas exclusivas, como em Curitiba, no Paraná, e Bogotá, na Colômbia. O ciclista deixa sua bicicleta num rack, à frente do ônibus, e sai pedalando de qualquer ponto. Em São Paulo, a empresa Zazcar aluga carros por frações do dia, debitáveis de um cartão pré-pago. A inspiração é a empresa Zipcar. Fundada em 2000, nos Estados Unidos, a Zipcar tem cerca de 770 mil clientes.

A indústria do automóvel está reagindo. A nova tendência entre as montadoras é tentar se afirmar como empresas de mobilidade, em que o carro é uma entre várias opções. O Salão do Automóvel de São Paulo foi um sinal da mudança de ares. Nunca o evento teve tantas bicicletas quanto na 27ª edição, encerrada em novembro. Foram ao menos 12, presentes no estande de nove montadoras. Estavam ali para enfeitar carros de apelo jovem, como o jipe EcoSport, mas não só por isso. “Dependendo da aceitação do público, passaremos a vender nossa bicicleta elétrica no Brasil”, diz Oswaldo Ramos, diretor de marketing da Ford. “Ela é importante para fortalecer nossa imagem.” Na Europa, a BMW lançou um aplicativo de smartphone que mostra a maneira mais rápida para ir de um lugar a outro. Por vezes, o roteiro propõe estacionar o carro e pegar um trem. “A marca BMW tem a ver com eficiência e prazer”, diz Henning Dornbusch, presidente da BMW do Brasil. “Queremos proporcionar isso, mesmo se a locomoção mais eficiente e prazerosa não incluir o carro.” A empresa implantará na Alemanha um projeto de compartilhamento de garagens. Quem mora no bairro A e trabalha no bairro B poderá trocar de vaga, durante o expediente, com quem faz o caminho contrário. “Queremos incentivar o melhor uso do espaço”, diz Dornbusch.

A oferta de carros híbridos e elétricos é outra resposta da indústria automobilística às críticas à poluição. O exemplo mais bem-sucedido é o Prius, lançado pela Toyota em 1997. Em baixas velocidades, ele usa um motor elétrico, sem emitir fumaça. Um pequeno motor a gasolina é acionado em altas velocidades e para recarregar as baterias. O uso combinado permite ao carro rodar a média de 20 quilômetros por litro de gasolina, metade do consumo de um Toyota Corolla. O Prius era (e é) caro, como foram outras tentativas de fugir ao tradicional motor a combustão. Segundo o jornal The New York Times, a economia de combustível de um carro híbrido leva oito anos para compensar o maior investimento na compra. O Prius deu certo ao se firmar como alternativa ecologicamente correta em oposição aos Hummers – jipões capazes de escalar paredes, com consumo na casa de 6 quilômetros por litro. A diferença entre os dois mundos foi registrada pelo The New York Times na festa do Oscar de 2004. “Hugh Hefner (o já decadente fundador da revista Playboy) chegou num Hummer”, disse o jornal. “Tom Hanks chegou de Prius.” Em janeiro, a Toyota lançará o Prius no Brasil. Não é uma aposta no escuro. No ano passado, a Ford vendeu no país 200 unidades da versão híbrida do Fusion, por R$ 130 mil – 60% mais que o modelo comum.

Motores menos poluentes reduzem o impacto ecológico do carro, mas não alteram seu impacto no espaço. Em silêncio, e sem emitir fumaça, o motorista de um híbrido continuará limitado pelo tráfego e pelas leis de trânsito. No futuro, aqueles que amam dirigir rápido, como nos filmes de James Dean e James Bond, encontrarão saída em lugares fechados. Os condomínios autódromos já existem nos Estados Unidos. Em breve chegarão ao Brasil. Em vez de campo de golfe ou haras, a atração principal será uma pista de corrida, que ocupa uma grande extensão do terreno, cercado por casas. Uma imobiliária planeja lançar um assim, no interior de São Paulo, assinado pelo ex-bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi. Cada vez menos agradável nas cidades, o carro particular poderá um dia deixar de ser um meio de transporte para voltar a ser um mero brinquedo.

Ctrl+C: Revista Época.

6.12.12

Sobreviva ao apocalipse zumbi, pratique esportes

Quer sobreviver a um apocalipse zumbi? Pratique esportes! É essa a ideia que tenta passar uma loja de materiais esportivos, na Noruega.

XXL - zombie from Storm Studios on Vimeo.

Aproveitando que zumbis estão na moda, a agência norueguesa Schjærven Reklamebyrå conseguiu alinhar muito bem os produtos do cliente com um tema adorado por milhões pessoas no mundo inteiro.

Ctrl+C: Sedentario & Hiperativo

4.12.12

Regra 5 - O Árbitro


Você é um macho que vive no Brasil, país do futebol. Você vai no boteco beber cerveja e assistir os jogos do seu time e dos rivais toda quarta e domingo. Você tem opiniões sobre tudo o que acontece no meio futebolístico e é respeitado por isso. Tem até um time no Cartola FC com alguma pontuação boa. E sempre comenta lances com aquele bordão do Arnaldo "A regra é clara!"
Mas, vem cá... Que regra? Quantas regras o futebol tem? Isso você não sabe, né? Depois se acha o maioral. Antes que você vá abrir o Google pra procurar as regras, aqui vai. O futebol tem apenas 17 regras e aqui vão elas:

Cada partida será controlada por um árbitro, que terá autoridade total para fazer cumprir as Regras do jogo na partida para a qual tenha sido designado.

Poderes e deveres:
O árbitro:
- Fará cumprir as regras do jogo;
- Controlará a partida em cooperação com os árbitros assistentes e, sempre que o caso o requeira, com o quarto árbitro;
- Se assegurará de que as bolas utilizadas correspondam às exigências da regra 2;
- Atuará como cronometrista e tomará notas dos incidentes na partida;
- Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida quando julgue oportuno, no caso de que se cometam infrações às Regras do jogo;
- Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida por qualquer tipo de interferência externa;
- Interromperá o jogo, se julgar que algum jogador tenha sofrido uma lesão grave e se encarregará de que o mesmo seja transportado para fora do campo de jogo;
- Permitirá que o jogo continue até que a bola esteja fora de jogo, se julgar que um jogador está só levemente contundido;
- Se assegurará de que todo jogador que sofra uma lesão com sangramento saia do campo de jogo. O jogador só poderá reingressar depois do sinal do árbitro, que se certificará de que a ferida tenha deixado de sangrar;
- Permitirá que o jogo continue se a equipe contra a qual se tenha cometido uma infração se beneficia de uma vantagem, e sancionará a infração cometida inicialmente se a vantagem prevista não se concretiza nesse momento;
- Castigará para a falta mais grave quando um jogador comete mais de uma infração ao mesmo tempo;
- Tomará medidas disciplinares contra jogadores que cometam faltas merecedores de advertência ou expulsão. Não está obrigado a tomar as medidas imediatamente, porém deverá fazê-lo logo que se paralize o jogo;
- Tomará medidas contra os funcionários oficiais das equipes que não se comportem de forma correta e poderá, se o julga necessário, expulsá-los do campo de jogo e de seus arredores;
- Atuará conforme as indicações de seus árbitros assistentes em relação com incidentes que não tenha podido observar;
- Não permitirá que pessoas não autorizadas entrem no terreno de jogo;
- Reiniciará o jogo após uma interrupção;
- Remeterá às autoridades competentes um informe da partida, com dados sobre todas as medidas disciplinares tomadas contra jogadores ou funcionários oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tenha ocorrido antes, durante e depois da partida.

Decisões do árbitro:

As decisões do árbitro sobre fatos em relação com o jogo, são definitivas.

O árbitro poderá mudar sua decisão unicamente se perceber que sua decisão é incorreta ou, se o julgar necessário conforme indicação de outro membro do quarteto de arbitragem, sempre que ainda não tenha reiniciado a partida.

3.12.12

Borracho y Loco

Querem me incomodar
Tentam me ver gritar
Sou como uma pedra
Palavras não me tocam

E dentro há um vulcão
Pronto a estourar
Queria estar tranqüilo

Não agüento mais
Minha situação
Ando desolado
Sem você do meu lado
Parece não ter fim
Essa desilusão
Quero tomar um vinho

E agora estou aqui
Borracho y loco
E meu coração idiota
Ainda chora

E eu te esperarei
Borracho y loco
Baby até hoje eu não sei
Por que você foi embora

E eu te esperarei
Te esperarei pra sempre
Baby até hoje eu não sei
Por que você foi embora

1.12.12

Programadora hackeia vibrador

Se você acha que já viu de tudo em termos de hacking de aparelhos, é bom se preparar: uma nerd com conhecimentos de engenharia hackeou um vibrador e contou tudo em seu blog, além de liberar todo o código-fonte necessário como código livre.

Em seu blog voltado para engenharia e hacking de gadgets, M. Elizabeth Scott conta como um vibrador da marca Lelo que ela havia comprado não era satisfatório o suficiente. Apesar de (segundo a autora) ser um aparelho muito bom, o controle remoto deixava muito a desejar, com um alcance fraco e poucas opções de customização, podendo apenas aumentar ou diminuir o ritmo da vibração.

O brinquedinho tinha potencial que acabava desperdiçado.

Isso pode até ser um problema para pessoas normais, mas para uma nerd que adora brincar com placas eletrônicas, isso era um desafio. Juntando uma placa Arduino e outras peças menores, Elizabeth criou um controle remoto controlado não pelo toque, mas por aproximação. Ou seja, ao aproximar a mão (ou qualquer outra parte do corpo) ao controle remoto, o vibrador começava a funcionar. Aproxime mais a mão, e ele funciona mais forte. Afaste, e ele vai diminuindo a intensidade.

O controle possui até mesmo um modo de “trava”, permitindo desfrutar da velocidade desejada sem precisar manter sempre o controle por perto.
Basicamente, é um brinquedinho sexual que responde não apenas a comandos simples como “ligar” ou “desligar”, mas sim a estímulos.

Segundo Elizabeth, isso faz mais sentido, já que isso torna a experiência menos mecanizada. Como a autora ressalta, esse conceito pode ser aplicado não apenas a vibradores, mas a uma gama muito maior de apetrechos. Ela imagina outras possibilidades, como incluir um acelerômetro ao controle remoto, ou até mesmo hackear a camera do Kinect para usar a detecção de movimento e com isso gerar respostas diferentes dos aparelhos. A prova de que, tendo imaginação e força de vontade (além de uma mente aberta), é possível usar programação em qualquer lugar.

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