O design elétrico híbrido – chamado SUGAR Volt – surgiu a partir do projeto SUGAR (da sigla em inglês para Pesquisa de Aeronave Ultraverde Subsônica) que investiga e identifica tecnologias verdes viáveis para jatos que podem ser desenvolvidas até 2050 e são financiadas por um contrato com a NASA. Outras variações de design estão tentando usar hidrogênio ou células de combustível de metano como potenciais substitutos verdes.
Não apenas isso resulta em emissão zero para a maior parte da viagem, como também exige apenas 30% do combustível que uma aeronave tradicional precisaria e dobra efetivamente o alcance operacional das companhias aéreas. E, além disso, a envergadura do avião pode dobrar em relação dos atuais modelos comerciais, o que aumentaria a eficiência de energia e permitiria decolagens mais curtas.
Mas existe um motivo pro SUGAR Volt não estar disponível antes de 2030. Como de costume, o estado atual da tecnologia da bateria está travando o desenvolvimento. Como o pesquisador da Boeing Marty Bradley explica, a tecnologia da bateria “precisa melhorar muitas, muitas vezes em relação ao que temos hoje. As tecnologias estão sendo trabalhadas ao redor do mundo, especialmente nas indústrias automobilísticas e de eletrônicos. Precisamos alavancar esse trabalho para ver se conseguimos as melhorias que precisamos para a aviação.”
Isso explica em partes o motivo do Volt ter uma envergadura tão grande – para compensar a massa de todas essas baterias. E mesmo que o Volt em si nunca chegue a voar, você pode ter certeza que sistemas desenvolvidos a partir deste projeto vão, sim, tomar os ares.
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