30.4.11

Você colabora com a limpeza pública?

Quem me conhece, sabe que a minha primeira crítica em São Paulo foi a questão de limpeza pública.

É muito comum ver as pessoas reclamando que a prefeitura não faz nada e deixa a cidade suja, que acaba causando os famosos alagamentos da cidade.

Mas, normalmente essas mesmas pessoas são aquelas que jogam lixo no chão, que não caminham e nem procuram uma lixeira pra colocar o lixo. São aquelas mesmas pessoas que quebram as lixeiras assim que a prefeitura coloca lixeiras novas.

O que falta pra essas pessoas é a consciência que cada papel de bala que vai pra lixeira, é um papel de bala a menos que vai entupir o esgoto e entrar na casa da própria pessoa quando chover.


Então, esses Canadenses fizeram um ótimo Flashmob, ótima idéia, ótima iniciativa.
São Paulo é cheia destas campanhas pra melhorar a convivência e educação desse povo. Prefeitura, vamos fazer algo pra concientizar o povo sobre o lixo?

Ctrl+C: O Buteco da Net

27.4.11

Raiska


Durante um tempo eu dividi o ap com uma garota de programa.
Lembro perfeitamente do nome dela, mas, lembro mais de como ela gostava de ser chamada: Raiska.

Ela usava sempre este nome com os clientes, e eu chamava ela sempre assim, pra brincar. Ela me chamava de "Zóinho Azul", pra variar.

Ela era linda. Loira, olhos cor de mel, um corpo com absolutamente tudo no lugar, nada em excesso, nada faltando. Tinha escolhido o nome Raiska da bebida que bebera quando fez sexo pela primeira vez cobrando.

Certas vezes, cheirava...
Certas vezes, fumava...
Certas vezes, se injetava.

Foi uma das melhores convivências que já tive.
Ela tinha começado a trabalhar com isso pra pagar os estudos. Ela tinha vindo do interior pra estudar e acabou ficando sem dinheiro pra pagar a faculdade. Além disso, a família era pobre e os seus pais haviam dito que não dariam nenhuma ajuda se ela saísse de casa, o que acabou acontecendo.
Por conta disso, ela era extremamente responsável. Quando estava em casa, deixava tudo organizado.

Ela adorava cozinhar, então, agente até brigava, vez ou outra, pra ver quem iria cozinhar no almoço.
Ela passava minhas roupas, mas não deixava nem que eu chegasse perto das dela, ela às lavava.
Ela ajudava na organização e limpeza da casa, sempre de bom-humor.

Certas madrugadas, via ela chegar em casa e chorar por muito tempo no quarto antes de dormir.
Certas manhãs, eu levava café pra ela na cama. Ela dizia que nenhum outro homem no mundo faria o que eu fazia por ela, pra ajudar. Eu sempre discordava.
Certas tardes, ela caprichava no almoço e alugava um filme, pra assistirmos juntos no colchão no chão da sala.
Certas noites, ela dizia que não queria trabalhar, ia pro meu quarto e tínhamos a nossa noite juntos.

Ela dizia que me amava, mas que eu merecia algo bem melhor.
Quando ela partiu, chorou muito, disse que ia se tornar alguém na vida e que voltaria pra casar comigo, nunca mais tive notícias...

18.4.11

Voz e violão XV

Gênio, ontem, hoje e sempre.

Se eu só lhe fizesse o bem
Talvez fosse um vício a mais
Você me teria desprezo por fim
Porém não fui tão imprudente
E agora não há francamente
Motivo pra você me injuriar assim

Dinheiro não lhe emprestei
Favores nunca lhe fiz
Não alimentei o seu gênio ruim
Você nada está me devendo
Por isso, meu bem, não entendo
Porque anda agora falando de mim

14.4.11

De olhos bem abertos



“Lá na ala da Psicologia da Universidade de Newcastle tem um cantinho do café. Aquela formação clássica: uma garrafa térmica de café, outra de leite, outra de chá. E uma tabelinha com os preços. E também uma caixinha para deixar o pagamento. É assim que funciona o cafezinho por lá, há muitos anos.”


Tudo na base da confiança.


Daí fizeram o seguinte teste: durante 10 semanas colocaram diferentes quadros na parede do café. Em uma semana, colocavam um quadro com flores. Na semana seguinte, colocavam uma foto de close de olhos humanos.


Quando compararam o valor arrecadado nas semanas “quadro com flores” com o valor das semanas “olhos humanos”, quais foram os resultados? A quantidade de dinheiro deixada na caixinha era até 3 vezes maior nas semanas em que havia alguém olhando (mesmo que esse alguém fosse apenas um par de olhos em uma fotografia).


Gráfico com o dinheiro arrecadado semana a semana


Via Update or Die.


Associações rápidas:


  • Esse é um bom lembrete de o quanto o Visual Design influencia na taxa de conversão de um sistema. Placeholders no lugar das imagens agilizam o trabalho do arquiteto. Mas na hora de testar, nada como ter imagens semelhantes às que serão usadas no layout final da interface.

  • “Deixar o dinheiro na caixinha” é normalmente um ato solitário. É o comportamento do “usuário” quando ninguém está por perto. Qualquer semelhança com o ato de navegar em um site não é simples coincidência.

  • Só como curiosidade: reparem que quanto mais estranho/intenso o olhar, mais dinheiro foi arrecadado. Não, isso não quer dizer que imagens bizarras funcionam melhor. Você entendeu. Use isso a seu favor.


  • Ctrl+C: Arquitetura de Informação.

    13.4.11

    Devassa


    Ela era uma mulher bem decidida.

    Tinha sua vida toda planejada, desde que tinha seus 16 ou 17 anos.

    Tinha cursado faculdade, era formada, bem instruída, andava sempre bem vestida...

    Entre seus 20 e 30 anos, tinha surgido uma oportunidade incrível, ela abraçou, deu certo e tinha o emprego que sempre sonhara. Tinha seu próprio escritório, visitava seus clientes, fechava contratos caríssimos, conquistava seus clientes, tinha sucesso em tudo o que se empenhava. Suas amigas costumavam dizer que ela tinha o toque de Midas. Tudo o que ela tentava fazer, rendia e trazia sucesso. Sua vida era próspera e, certamente, tinha tudo pra se tornar uma das mulheres mais ricas e bem sucedidas do país em pouco tempo.

    Ela, também, era linda no seu modo feminista de ser. Sempre vestia roupas sociais, seu cabelo, bem loiro, sempre preso ou curto, pra manter a seriedade.

    Ela sempre dizia que a felicidade vinha com o sucesso no trabalho e com um bom salário. Nunca teve nenhum relacionamento muito duradouro, pois, sempre deu preferência à sua carreira. A única coisa que ela nunca largava de mão era das poucas e boas amigas, as eternas companheiras.

    Toda quarta-feira elas tinham seu Happy Hour. Tomavam aquela cerveja, bem loura, riam e se divertiam.

    Até que, em uma destas quartas, uma das amigas ficou fascinada por um homem que assistia o futebol em outra mesa. Ela se ofereceu pra ir falar com o cara e falar que sua amiga estava interessada.

    Ela foi. Os dois conversaram de um jeito bem direto. Ele falou que ele queria ela, não a amiga. Ela disse que não era com ela a coisa...

    Resultado, os dois em um motel, horas depois.

    Depois disso, ela largou sua vida de executiva, virou dona de casa, lava a roupa, cozinha, limpa a casa...
    O cabelo agora é comprido, as roupas, muito mais simples e um sorriso vive em seu rosto.
    Na quarta-feira, quando seu marido vai ver o futebol, ela vai com as amigas pro Happy Hour de sempre e conta o quão feliz vive e o quanto é bem comida.

    10.4.11

    Estudante cria algoritmo para câmeras rastrearem objetos


    O estudante de tecnologia da computação Zdenek Kalal, da Universidade de Sarray, Inglaterra, desenvolveu um algoritmo capaz de transformar câmeras de vídeos em olhos atentos. Com ele, as câmeras se tornam aptas a rastrear objetos de forma inteligente, captando inúmeras imagens e analisando os quadros de modo a encontrar o item desejado. Esse é, provavelmente, o mais sofisticado sistema de rastreamento desenvolvido até hoje.

    O vídeo acima, apesar de estar em inglês e sem legenda, é bastante esclarecedor para se compreender como, basicamente, funciona na prática a “Predator” (predador, em português), nome dado à pequena câmera inteligente. O próprio Kalal é quem aparece no filme e fala um pouco sobre sua criação, explicando que mesmo que o objeto saia do campo de visão da câmera, quando retorna, é novamente marcado.

    A tecnologia, que parece ter saído diretamente de filmes de espionagem e ficção científica, é capaz de reconhecer o objeto a ser rastreado em poucos segundos. A partir dessa nova criação, sistemas de segurança podem se tornar muito mais eficazes, reconhecendo rostos de pessoas autorizadoas que entram em um local restrito, por exemplo.

    Isso porque a câmera tem a capacidade de reconhecer rostos pré-definidos, indicando aqueles que não são conhecidos. Em suma, a “Predator” é capaz de “aprender com seus erros”, armazenando o visual de todos que passam diante dela.

    Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9416-estudante-cria-algoritmo-para-cameras-rastrearem-objetos.htm#ixzz1JAJY1czd

    Ctrl+C: TECMUNDO.

    9.4.11

    Jamming

    São Paulo...

    Cidade onde vivem mais de onze milhões de pessoas, um verdadeiro formigueiro de pessoas, indo e vindo, sempre correndo atrás de trabalho, atrás do metrô, atrás do ônibus, pra faculdade...
    Uma selva de pedra, com milhares de prédios, ruas, automóveis, poluição...

    Estação Sé do metrô...
    Onde a maioria das pessoas da cidade passa por dia. Milhares de pessoas por minuto, duas linhas de metrô que cortam a cidade de norte a sul e de leste a oeste se cruzando. Pessoas correndo, indo e vindo incessantemente.

    Então surge ela, da linha azul para a linha vermelha, no meio daquela multidão toda.

    Todos correndo de um lado para o outro, ela, caminhando.
    Homens de terno, engravatados. Ela, com sua longa saia azul-claro e sua blusa branca, de alça.
    Sapatos indo e vindo. Seus pés, quase descalços.
    Olhares preocupados. O seu, calmo, como quem curte a paz de Jah.
    Nas costas das pessoas, mochilas, notebooks, preocupações...
    Nas suas costas, "Jamming", eternamente desenhado.

    Sim, o mundo tem salvação.

    ♪ I wanna jam it with you ♪

    3.4.11

    Belinha

    "Rafa, vem me buscar?"

    E lá vou eu te buscar de novo...

    Não importa o que estava fazendo, nem a hora que tu me ligava, eu sempre ia te buscar onde tu estivesse, lembra?

    Te trazia pra minha casa, normalmente bêbada, com uma garrafa de Belinha na mão. Por vezes, tinha que parar o carro no meio do caminho pra que tu "chamasse o Hugo" ou então, ter que te carregar pra fora do carro até minha cama.
    Por vezes tive que te dar banho, já com o sol quase surgindo no horizonte.
    Te colocava na minha cama, do meu lado, pra poder ficar te cuidando enquanto tu dormia.
    Quando acordava pela manhã, tinha a felicidade de te ver junto à mim, e, de ter teu cheiro no meu travesseiro por horas depois.

    E agora, que estou longe... Quem vai te buscar quando a festa tiver chata? Quem vai te cuidar como eu cuidava? Quem vai te pegar e levar segura pra casa quando o carinha que tu tava afim te der um fora?

    Lembra daquela vez que tu me ligou quase 4 horas da manhã pra ir te buscar e não fomos pra casa, fomos ver o Sol nascer juntos?
    Lembra daquela vez que tu me ligou chorando e nem sabia onde estava pra eu poder ir te buscar e mesmo assim eu consegui te achar de madrugada, na rua, chorando sentada na calçada e com a garrafa de Belinha do lado?
    Lembra daquela vez que tu me ligou duas e meia da manhã pra eu te buscar, por que a festa dos teus colegas de faculdade tava um porre e tu achava os papos deles infantil?

    E agora, quem vai te buscar quando tu precisar, Belinha?

    2.4.11

    Como remover manchas de batom?


    Depois daquele incidente com a mancha de batom na camisa, recebi um e-mail do meu colega de trabalho que se segue:

    Nem sempre as manchas de batom são bem interpretadas. Mas isso não vem ao caso no momento, não é mesmo? Veja algumas dicas para a remoção de batom e veja como fazer essa mancha não te incomodar mais.
    Dica 01:
    Aplique álcool na mancha, não esfregue para não espalhar a mancha. Deixe algum tempo no local da mancha e depois enxágue.

    Dica 02:
    Aplique detergente, esse mesmo de lavar louça, e deixe “reagir” por 10 (dez) minutos. Enxágue depois.

    Dica 03:
    Passe vaselina na mancha e logo após lave com água morna e sabão. Nos tecidos não-laváveis, passe um pouco de vaselina (pouco mesmo!), em seguida limpe com cuidado usando um algodão com tetracloreto de carbono (pode ser vinagre branco).

    Dica 04:
    Utilize um algodão com amônia, passando levemente no local da mancha e depois lave com água e sabão. Lembrando que a água deve estar morna.


    Se sua Mulher descobrir a mancha de batom utilize o início da Dica 03:
    Passe vaselina...

    Espero que ajude as pessoas aí, hehehe... Dizem que serve pra mancha na cueca também, mas, não sei. Ainda não testei.