31.7.11

Fangio em Mônaco


Há poucas coisas no mundo mais bacanas que este vídeo.
O mestre pilotando um D50 pelas ruas de Mônaco no comecinho da manhã, aparentemente fora de um evento oficial (repare na falta de proteção de pista e os carros estacionados na rua) é o retrato de uma época.
O fato dele não estar simplesmente passeando só ajuda a nos impressionar.
O som dos pneus, as trocas de marcha, as saídas de traseira e o uso de câmeras lentas, tudo combina para criar um vídeo especial.

Ctrl+C: Jalopnik Brasil.

23.7.11

Cervejaria Gaúcha aguenta firme e não se vende pra Latúnia

Gaúchos recusam proposta irrecusável.

PORTO ALEGRE, C.F. - Durante as primeiras semanas do mês de julho os Gaúchos foram bombardeados com uma série de notícias afirmando que a tradicional cerveja Polar seria vendida para um grupo europeu. Os Latunianos da Roböceva Corp. (www.roboceva.com) queriam usar nossa amada cerveja para a composição de uma nova bebida, misturando-a com vodka e extrato de figo mas tiveram seu sonho frustrado diante da recusa da Polar em sair do RS. Restou apenas para o senhor Ivan Krakov Roböceva, presidente da Roböceva Corp. voltar para aquele gélido país com o rabo entre as pernas.

"Somente uma cerveja de tamanha qualidade como a Polar poderia ser usada no projeto Polodka" revelam fontes próximas ao Sr. Ivan Krakov Roböceva.

Krakov ainda teria dito que "a Polar seria perfeita para o projeto. Só ela, mais nenhuma cerveja do RS e do mundo".

Após o susto em todos os Gaúchos a Polar traz novidades.

Enaltecendo as nossas tradições, a melhor cerveja do mundo, que é daqui, vai precisar da participação de todos os gaúchos, de todos os pagos, em uma campanha que é a melhor de todas: Gaúcho Sem Modéstia.

Coloca tua pilcha e vem junto nessa cavalgada.

Ctrl+C: O Bairrista(As melhores notícias do país)
www.polar.rs

21.7.11

Broken Hymns


Now the fog and smoke is lifting
From the fallen row on row
In 1861 the prayed for God to keep their souls

Jimmy left home in April
That was one year to the day
Writes his mother back home in Brighton
But he ain't got much to say
He's forgotten what his town looks like
The smell of death is all around
He dreams of the blue Atlantic
To once again be homeward bound
Homeward bound

Though the road was long and winding
Many snares lay in their path
But their struggle they saw as righteous
The fought with might and stuck with wrath

Now the battle hymns are playing
Report of shots not far ways
No prayer, no promise, no hand of God
Could save their souls that April day
Tell their wives that they fought bravely
As they lay them in their graves

As the train pulled in the station
And the families gathered 'round

You could hear the first car echo
With a loud triumphant sound
But the last car it was silent
They listened close but they couldn't hear
It was laden down with coffins
That didn't speak and couldn't cheer

Now the battle hymns are playing
Report of shots not far ways
No prayer, no promise, no hand of God
Could save their souls that April day
Tell their wives that they fought bravely
As they lay them in their graves

As the train pulled in the station
And the families gathered 'round
You could hear the first car echo
With a loud triumphant sound

Now the battle hymns are playing
Report of shots not far away
No prayer, no promise, no hand of God
Could save theirs souls that April day

Now the battle hymns are playing
Report of shots not far away
No prayer, no promise, no hand of God
Could save the souls of the blue and grey
Tell their wives that they fought bravely
As they lay them in their graves

17.7.11

O show de faíscas da Fórmula 1


Aposto que quem via a Fórmula 1 no final da década de 80 e início da de 90 sentia algo diferente quando os carros largavam. Sempre na tensão de disputas toques e acidentes, um algo a mais fazia com que quem visse se maravilhasse com o fato. Trata-se das famosas sparks, ou na tradução livre para o português: fagulhas.
De mero excesso de peso pelo nível de combustível extremo que os carros levavam – em uma época em que o reabastecimento era proibido – até um modo atrapalhar a vida de quem vinha atrás. A Fórmula 1 fez do jogo de faísca uma de suas táticas de guerra.
Mas de um jeito ou de outro, não há como negar, elas produzem um efeito sem igual. Em minha opinião, minha nostalgia pelas corridas do passado vem, de grande parte, da beleza que era essas faíscas que os carros saltavam.
O velho circuito de Österreichring era mestre em produzir faíscas assim. Sua reta principal era em um aclive acentuado e com muitos bumpings, ou seja, cenário perfeito para se ter um show de faíscas. Na foto em detalhe, uma Williams (ou de Mansell ou de Piquet) passa rasgando pelo circuito austríaco.

Um ponto crítico era quando, em um momento de corrida, o carro de trás aproximava-se para efetuar a ultrapassagem. No vácuo, além de se valer da pouca resistência do ar, o piloto que buscava a ultrapassagem tinha um ônus: fagulhadas na cara!
Jerez de la Frontera, mesmo tendo um asfalto novo – e não só o traçado, mas o autódromo em si, também tinha ondulações que fazia com que os carros saltassem muitas faíscas. Mas se repararem bem perceberão que a configuração de reta de chegada/subida se repete. A boa batalha de Mansell e Piquet ilustra bem a situação.

A épica batalha de Mansell e Senna nas primeiras voltas do Grande Prêmio da Espanha de 1991 a tiveram como cenário de fundo. Em uma das maiores retas do calendário, ambos os mitos vieram lado a lado, roda a roda, faísca a faísca para marcar uma das maiores ultrapassagens da História da Fórmula 1. Infelizmente, ponto para o inglês!

Essa eu sempre costumo brincar que é a faísca da sorte. Uma fagulha de ouro entrou dentro do motor de Nelson Piquet o abençoando, só pode, pois ganhar esse GP do Canadá – sua última vitória na Fórmula 1 – com Nigel Mansell tendo aberto uma diferença de mais de 50 segundos na última volta tem que haver uma explicação. A foto é, de fato, belíssima, não?

Com o passar dos anos as equipes viram que poderiam se valer de soltar faíscas para não deixar seus adversários se aproximarem tanto, desconcentrando-os. Mesmo em uma pista de baixa velocidade com a de Hungaroring, bastava um bumping qualquer para despregar muitas e muitas faíscas. A bela combinação do capacete de Zanardi, do carro Minardi, do asfalto escuro e das faíscas geram uma cena perfeita.

Ao final da temporada de 1992 as equipes já estavam abusando. Até no aerofólio dianteiro, peça que normalmente não gera muita faísca, está sendo capaz de fazer muito estardalhaço. Pierluigi Martini e sua pequena Ferrari (Dallara) que o diga.

Após 1992, as regras da Federação Internacional de Automobilismo se intensificaram, fechando o cerco para aquelas equipes que se valiam do sistema, todavia, vez ou outra uma faiscada saia. Essa de Senna em testes privados foi “intensificada” pela câmera, mas mesmo assim, foi uma senhora “sparkada”.

Ctrl+C: Jalopnik Brasil.

7.7.11

Voz e violão XVI


When she goes storming out
I run for cover
Rolling like thunder clouds
Hanging above her

Ring in the witching hour
Spells that I'm singing
Rain come and drown me out
Sinking deep alone

Can you go another round?
I will follow you down and out
Lets go another round
I will follow you down and

We could just lay around
Stare at the ceiling
Want to forget about
One for the feeling

Room for photographs
Box full of letters
Come on make it last
Nothing else matters right now

Can you go another round?
I will follow you down and out
Lets go another round
I will follow you down and out

Can you go another round?
I will follow you down and out
Lets go another round
I will follow you down and out

Lets go another round
I will bother you down and out
Lets go another round
I will follow you down and out

3.7.11

Baseado em fatos reais

Então chegamos à época que eu tive câncer...

Era um tumor benigno, então, seria facilmente tratado com medicações e Quimioterapia.

Mas, vocês não têm noção de como é foda tratar um câncer. A Quimioterapia dá um enjoo fora do comum, eu fiquei completamente sem apetite, sempre enjoado, sem vontade de fazer as coisas. Consequentemente, meu amigos foram se afastando aos poucos.
Rapidamente acabei ficando anêmico, perdi muito peso, não comia direito, não tinha vontade, estava sempre sem fome. Logo, veio a depressão, sem companhia, sem rir, sem ter quem contar piadas, sem me divertir.

Meus pais ficaram muito preocupados, pois, minha saúde estava piorando, não melhorando. Resolveram me levar ao médico pra sabermos o que poderia ser feito.
Após alguns minutos de conversa, o médico pediu que minha mãe saísse da sala, pois queria falar a sós comigo.
"Tu fumava maconha?"
"Sim, mas, parei quando fiquei sabendo do Câncer a comecei com as Quimioterapias."
"Volta a fumar. Fuma bastante, fuma o quanto tu quiser."
"Ein!?"
"Sim, fuma antes das sessões de Quimio, depois, antes de dormir, ao acordar, fuma bastante."
Ele pediu à minha mãe que voltasse à sala, contou sobre a maconha, ela concordou.

Ela começou a comprar pra mim, eu fumava sempre que tinha vontade. A larica me dava fome, voltei a comer bem, a Quimioterapia parou de me deixar enjoado. E, como sempre tinha erva, meus amigos voltaram a me acompanhar em tudo.

Ou seja, voltei a fumar maconha, me curei da falta de apetite, me curei da anemia, me curei da depressão e, principalmente, me curei do câncer.