23.5.14
22.5.14
Transporte melhor esbarra na mentalidade do brasileiro
Assunto:
Cidadania
O Brasil ainda mantém a tradição de privilegiar o automóvel em detrimento do transporte coletivo, e alterar esse panorama demanda não só políticas públicas, mas uma mudança na mentalidade do brasileiro. Essa é a opinião Martin Gegner, do doutor em sociologia urbana da Universidade Técnica de Berlim e professor visitante da USP.
"O Brasil ainda vive a influência do ideal modernista de urbanismo, em que as cidades são planejadas em função do carro, com prédios e garagens grandes, com bairros ligados por grandes vias rodoviárias. O grande exemplo disso é Brasília", diz Gegner, que tem origem alemã.
Para ele, esta concepção de metrópole vem sendo questionada há mais de 30 anos na Alemanha, principalmente pelos movimentos verdes. "Os jovens alemães das grandes cidades já não valorizam o carro, mas no Brasil isso ainda é muito forte. É o que chamamos de ‘egomóvel‘, porque não é funcional, é mais um símbolo de status", defende.
O professor critica ainda a mentalidade da classe política, que, segundo ele, associa o transporte público às classes baixas, focando apenas no preço, sem oferecer qualidade no serviço.
"Na visão dos políticos brasileiros, menos de cinco pessoas por metro quadrado significa que a linha está subutilizada. Isso é um absurdo", protesta. Ele diz que é preciso tornar o transporte coletivo mais confortável, o que aumentaria a aceitação entre as classes altas.
Gegner acredita que a maioria dos debates sobre mobilidade trata de soluções tecnológicas, quando a inovação deve ser de ordem social. Ele cita como exemplo a bicicleta: “No Brasil ela é vista como lazer e não como transporte. Na Alemanha, as grandes cidades estão cobertas de ciclovias e as pessoas usam a bicicleta para ir trabalhar”.
De acordo com o especialista, o VLT é uma solução rápida e barata. "O custo do VLT é muito menor que o do metrô, porque qualquer obra subterrânea é muito cara e lenta. As pessoas associam isso ao bonde de antigamente, mas não tem nada a ver. É um transporte rápido, de massa e confortável”, assegura.
"O Brasil ainda vive a influência do ideal modernista de urbanismo, em que as cidades são planejadas em função do carro, com prédios e garagens grandes, com bairros ligados por grandes vias rodoviárias. O grande exemplo disso é Brasília", diz Gegner, que tem origem alemã.
Para ele, esta concepção de metrópole vem sendo questionada há mais de 30 anos na Alemanha, principalmente pelos movimentos verdes. "Os jovens alemães das grandes cidades já não valorizam o carro, mas no Brasil isso ainda é muito forte. É o que chamamos de ‘egomóvel‘, porque não é funcional, é mais um símbolo de status", defende.
O professor critica ainda a mentalidade da classe política, que, segundo ele, associa o transporte público às classes baixas, focando apenas no preço, sem oferecer qualidade no serviço.
"Na visão dos políticos brasileiros, menos de cinco pessoas por metro quadrado significa que a linha está subutilizada. Isso é um absurdo", protesta. Ele diz que é preciso tornar o transporte coletivo mais confortável, o que aumentaria a aceitação entre as classes altas.
Gegner acredita que a maioria dos debates sobre mobilidade trata de soluções tecnológicas, quando a inovação deve ser de ordem social. Ele cita como exemplo a bicicleta: “No Brasil ela é vista como lazer e não como transporte. Na Alemanha, as grandes cidades estão cobertas de ciclovias e as pessoas usam a bicicleta para ir trabalhar”.
De acordo com o especialista, o VLT é uma solução rápida e barata. "O custo do VLT é muito menor que o do metrô, porque qualquer obra subterrânea é muito cara e lenta. As pessoas associam isso ao bonde de antigamente, mas não tem nada a ver. É um transporte rápido, de massa e confortável”, assegura.
21.5.14
Blaze Laserlight faz ciclista ser mais visto à noite
Assunto:
Inove
Incrível como coisas simples e que já existem há décadas, repentinamente, viram sinônimos de alta tecnologia e passam a ser usados por todos para as mais diversas coisas. A tecnologia do momento é o LED, que já tem 52 anos de idade, mas agora é apresentado como algo inovador. Ainda bem, pois ele traz muitos benefícios por gastar menos energia e ser mais compacto que as lâmpadas tradicionais.
O Blaze Laserlight é uma dessas coisas boas feitas com LED.
Trata-se de um aparelho que projeta uma luz de cinco a seis metros na frente do ciclista, no chão. O resultado se assemelha ao obtido com um farol, mas ele chama mais atenção dos motoristas devido ao fato de a luz ser verde e ter o formato de uma bicicleta.
Como a iluminação é projetada à frente do ciclista, quem dirige um carro consegue enxergá-la com maior facilidade, mesmo pelo retrovisor.
O produto foi lançado após ser bem sucedido na campanha por financiamento coletivo. A bateria dura de 18 horas a 32 horas sem ser recarregada, dependendo da intensidade de iluminação. O valor do item é de cerca de US$ 200 (cerca de R$ 485) e seus produtores o enviam para outros países.
Para saber mais a respeito, acesse o site oficial.
Ctrl+C: eCycle.
14.5.14
11.5.14
De onde vem o hp como medida de potência dos motores?
Assunto:
8 Canecos
No século 18, o cientista escocês James Watt criou um novo tipo de máquina a vapor, que usava 75% menos combustível que as máquinas a vapor da época. Apesar de ser muito superior aos demais, Watt precisava encontrar uma forma de contar isso às pessoas e convencê-las a comprar sua invenção.
Ele tentou vender sua máquina em um contrato no qual os consumidores lhe pagariam um terço do dinheiro economizado ao usá-la. Só que na época muita gente usava cavalos para produzir força, e não motores a vapor, por isso era difícil calcular exatamente o quanto as pessoas lhe deviam.
Não se sabe exatamente como ele chegou à fórmula da experiência, mas depois de vários experimentos, ele descobriu que um cavalo de tração comum consegue produzir aproximadamente 32.400 pés-libra (14.696 kgf) em 60 segundos, e manter essa capacidade durante um dia de trabalho. Assim ele, como bom inventor, criou uma nova medida chamada “horsepower” (ou cavalo de força, em uma tradução livre) e estabeleceu que 1 horsepower (hp) equivale a 33.000 pés-libra por minuto, o que significa que um bom cavalo de tração é capaz de levantar 33.000 libras (14.968 kg) de material a um pé de altura (30,5 cm) em um minuto.
Na verdade um cavalo não conseguiria manter essa força de trabalho por um dia inteiro, mas Watt não estava preocupado com a precisão científica da sua experiência. Ele precisava de uma forma de mostrar às pessoas as vantagens de seu motor. Além disso, ao superestimar o que um cavalo é capaz de fazer, ele acabou fazendo com que seu produto sempre entregasse mais do que as pessoas esperavam.
O motor de Watt acabou mostrando-se revolucionário e teve um papel importantíssimo na Revolução Industrial, popularizando também o uso do horsepower como unidade de medida de potência de motores. Ironicamente, a unidade de medida oficial do Sistema Internacional para a potência de um motor é o Watt, a unidade batizada em homenagem ao próprio James Watt.
Posteriormente, com a adoção do Watt como unidade oficial, os órgãos normativos mundiais converteram o horsepower de James Watt para a medida que leva seu nome, chegando à equivalência 1 hp = 745,7 W ou 0,745 kW.
Ctrl+C e mais informações: FlatOut!
Ele tentou vender sua máquina em um contrato no qual os consumidores lhe pagariam um terço do dinheiro economizado ao usá-la. Só que na época muita gente usava cavalos para produzir força, e não motores a vapor, por isso era difícil calcular exatamente o quanto as pessoas lhe deviam.
Não se sabe exatamente como ele chegou à fórmula da experiência, mas depois de vários experimentos, ele descobriu que um cavalo de tração comum consegue produzir aproximadamente 32.400 pés-libra (14.696 kgf) em 60 segundos, e manter essa capacidade durante um dia de trabalho. Assim ele, como bom inventor, criou uma nova medida chamada “horsepower” (ou cavalo de força, em uma tradução livre) e estabeleceu que 1 horsepower (hp) equivale a 33.000 pés-libra por minuto, o que significa que um bom cavalo de tração é capaz de levantar 33.000 libras (14.968 kg) de material a um pé de altura (30,5 cm) em um minuto.
Na verdade um cavalo não conseguiria manter essa força de trabalho por um dia inteiro, mas Watt não estava preocupado com a precisão científica da sua experiência. Ele precisava de uma forma de mostrar às pessoas as vantagens de seu motor. Além disso, ao superestimar o que um cavalo é capaz de fazer, ele acabou fazendo com que seu produto sempre entregasse mais do que as pessoas esperavam.
O motor de Watt acabou mostrando-se revolucionário e teve um papel importantíssimo na Revolução Industrial, popularizando também o uso do horsepower como unidade de medida de potência de motores. Ironicamente, a unidade de medida oficial do Sistema Internacional para a potência de um motor é o Watt, a unidade batizada em homenagem ao próprio James Watt.
Posteriormente, com a adoção do Watt como unidade oficial, os órgãos normativos mundiais converteram o horsepower de James Watt para a medida que leva seu nome, chegando à equivalência 1 hp = 745,7 W ou 0,745 kW.
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10.5.14
Jovens brasileiros aprendem inglês com idosos de asilos americanos
Assunto:
Inove,
Por um mundo + AWAY
Quando se inicia um curso de idiomas, um dos maiores "poréns" é o: como e com quem irei praticar a nova língua. Agora imagina juntar a vontade de conversar de duas pessoas de países diferentes e, ao mesmo tempo, compartilhar histórias e aprendizado.
A agência FCB Brasil e a rede de ensino de idiomas CNA lançam em parceria o projeto Speaking Exchange, que une estudantes brasileiros da escola a americanos que vivem em lares destinados à terceira idade. Esse encontro é realizado por meio de uma ferramenta digital exclusiva, que coloca os alunos da escola frente a frente com os americanos via videochat.
"A ideia é simples e uma situação vantajosa para os dois lados. É empolgante ver suas reações. É realmente benéfico para ambos", disse Joanna Monteiro, diretora criativa da FCB Brasil.
As conversas são gravadas e avaliadas pelos professores do curso. Baita ideia, né?
Ctrl+C: Zero Hora
9.5.14
3.5.14
Google admite que analisa e-mails de usuários
Assunto:
Software
O Google atualizou seus termos de serviço nesta segunda-feira, informando os usuários que os e-mails que chegam e saem de sua caixa são automaticamente analisados por um software para criar anúncios específicos para eles.
As revisões descrevem de forma mais explícita a maneira com a qual o software do Google faz uma varredura de emails, tanto aqueles armazenados nos servidores do Google como aqueles em trânsito, uma prática controversa que tem sido alvo de disputas judiciais.
No mês passado, um juiz norte-americano decidiu não combinar diversos processos que acusavam o Google de violação de direitos de privacidade de centenas de milhões de e-mails de usuários em uma única ação coletiva.
Usuários do Gmail acusaram a companhia de violação de privacidade e de ignorar leis federais e estaduais ao analisar suas mensagens para finalidades publicitárias. O Google argumentou que os usuários implicitamente consentiram com essa prática, reconhecendo que esta era parte do processo de entrega de e-mails.
O porta-voz do Google Matt Kallman disse em comunicado que as mudanças "darão às pessoas uma clareza maior e são baseadas no retorno que recebemos nos últimos meses".
Os novos termos de serviço do Google acrescentam um parágrafo afirmando que "nossos sistemas automatizados analisam seu conteúdo (incluindo emails) para oferecer a você ferramentas relevantes, como resultados de buscas personalizados, anúncios direcionados, e detecção de spam e malware. Essa análise ocorre enquanto o conteúdo é enviado, recebido e quando é armazenado".
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