3.5.11

Refrão De Bolero


Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei nem pensar
Coração na mão
Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser

E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar

Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana.

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão
Como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Eu fui sincero

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana.

Nenhum comentário: