16.3.11

Abandonando o hábito e aprendendo a domar a cafeína

No que passar do que equivalente a quatro xícaras de café no seu organismo ao mesmo tempo, você já não está mais sendo beneficiado pela cafeína – de fato, lá pela marca das 10 xícaras você provavelmente estará menos alerta do que quem não bebe café. E se você quiser começar a ganhar os benefícios da cafeína de novo, mas de uma maneira consciente e menos dependente?

Jason Fitzpatrick, do LifeHacker, já parou com a cafeína tanto intencionalmente quanto forçadamente. E ele é o tipo de cara que mede numericamente as suas dores de cabeça e desconfortos. Ele sugere que você meça a quantidade de cafeína ingerida, usando a quantidade de cafeína descrita nos rótulos das coisas que consome. Quando souber mais ou menos quanta cafeína tem em cada coisa e quanto você consome atualmente, faça um plano de algumas semanas para ingerir gradativamente menos, e mantenha. Jason também explica que quando a abstinência bater, é uma boa hora para começar a fazer algumas caminhadas, exercícios de respiração, meditação e outras atividade de mente-limpa. Segundo ele, os efeitos destas coisas são muito maiores quando a cafeína não faz parte do seu organismo.

Braun, o autor de Buzz, vê as coisas do mesmo modo, mas ainda usa o café – estrategicamente, segundo relata em emails conosco:

Em termos práticos, isso significa que, se você quer recorrer à cafeína quando precisar de uma energia extra rápida e urgente, é melhor deixar o seu cérebro “esquecer” por algumas semanas antes disso. É assim que eu tenho feito atualmente. Não bebo mais café regularmente.

Isso vem de um homem que amou (até estragar) a sua máquina de espresso caseira. Eu adoro café em todas as suas formas. Mas depois de mais de 30 anos, não estava mais funcionando pra mim. Pra começo de conversa, o problema com a cafeína é que há receptores de adenosina por todo o corpo, incluindo nos músculos. Para mim, isso significava que a cafeína me deixava vagamente retraído e dolorido, e agravava um músculo da lombar que tinha tendência a espasmos. Mas eu também não estava mais ganhando aquele buzz vigoroso do café… eu bebia tanto, e com tanta frequência, que beber mais uma ou duas xícaras não me fazia nada além de talvez me deixar mais irritado.

Por isso, cerca de um ano atrás eu comecei a pegar mais leve, e agora eu tomo no máximo uma xícara de chá pela manhã. Meio chá preto (que tem praticamente nenhuma cafeína), meio peppermint. Meu corpo se sente melhor agora, e meu cérebro está livre de cafeína. Quando eu realmente quero ou preciso de um estímulo neural eu mergulho alegremente no café… aí paro e deixo meu cérebro descansar de novo.

Esta é a teoria, ao menos. E ela é basicamente verdadeira, mas eu admito que às vezes tomo um café ou um espresso só porque o gosto é muito bom.

Esta foi a nossa tentativa de resumir um pouco da ciência e do entendimento básico sobre a cafeína em um post. Como você pode imaginar, há mais para ser explorado – o próprio livro Buzz é um ótimo começo. Seja por leitura ou experiência própria, qual a coisa mais interessante que você aprendeu sobre cafeína?

Ctrl+C: Gizmodo Brasil(excelente)

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