Com um dos carros mais rápidos do mundo, mas sem destino para ir, Jordan apenas saiu dirigindo. Por mais de um ano ele vagou por aí, vivendo em hotéis de beira de estrada e fazendo novos amigos. Ele cruzou os EUA três vezes e fez viagens de Ohio ao Colorado, depois Texas e Carolina do Norte, descansando apenas uma noite.
"Havia apenas a sensação de que eu não tinha um lar, não havia um lugar seguro senão o Lambo. Era a única coisa que eu sentia que estava a meu favor."
Ele visitou cidades-fantasma e grandes capitais, e refez viagens de infância. Assim que chegava a um local, ficava ansioso para empacotar tudo de novo e dirigir para outro lugar. Logo ficou difícil bancar a casa em Dallas - a única posse que não podia ser desfeita - e a gasolina. Ele quase perdeu a moradia várias vezes.
"Tenho alguns millhares de dólares em dívidas, não gosto de dever, mas estou acostumado", diz Richard. "Economizei bastante e as quitei por várias vezes na minha vida."
Suas andanças renderam tanto humor e alegria quanto instrospecção e isolamento, incluindo uma viagem a um clube de strip-tease em Ohio, onde Richard, então com 32 anos, foi confundido com o músico Moby por uma garçonete que estava convencida de que ele era o músico por causa da cabeça raspada, dos óculos e do carrão. "Essa garota chegou e disse 'Você é o Moby, não?' e eu disse 'Serei quem você quiser que eu seja', e ela tomou a resposta como 'eu sou o Moby'."
Richard não é Moby, mas ele também não recusou as garrafas de champanhe que foram oferecidas de graça. "Foi ridículo, o gerente virou um baba-ovo, devo ter gastado 100 dólares a noite toda e foi muito besta e absurdo".
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