Juventude, cultura e política

A juventude hoje em dia pode ser caracterizada por vários estilos e grupos, as chamadas "tribos". Onde cada um tem seu de viver e, principalmente, conviver com o resto da sociedade e os outros grupos.
Além disso, a juventude não sai mais às ruas para batalhar por uma política mais séria, por um país melhor, por melhor qualidade de ensino ou mesmo por salários melhores em seus empregos.
A juventude de hoje se restringe a um número limitado de conhecimento a nível cultural e também a variabilidade de "estereótipos" em seus círculos sociais é, deveras, limitado.
Seja bem vindo a um mundo onde a pesoa nasce, cresce, se reproduz e morre. Retornamos aos princípios do reino animal e estamos restritos a isso. Isto deveria ser mudado. E é na juventude que esta mudança deve ocorrer, pois, é nesta fase onde os "instintos" falam mais alto, onde a vontade de lutar, de se expor e de "ascender" afloram.
Os adolescentes de hoje foram criados em condomínios fechados, em escolas particulares, em seus apartamentos. Não há mais a convivência com pessoas diferentes, com culturas diferentes. Podemos definir, perfeitamente cada estilo, um por um. Temos alguns que pintam seus rostos como se estivessem chorando, tristes. Outros saem às ruas para, com spray, pintar seus nomes ou pseudônimos em paredes ou monumentos e muitos outros com suas características próprias.
Não há mais mistura de culturas e, respectivamente, não há mais destaques culturais, como Raul Seixas, Chico Buarque, Renato Russo e tantos outros.
Somos criados presos como animais pela falta de segurança. Está certo, nosso país está muito melhor, mas nossos políticos ainda têm os maiores salários e nossa saúde pública, nossos impostos altos e a segurança, precária.
Bom mesmo era antigamente, onde a juventude pintava a cara e saía às ruas em busca de um país e qualidade de ensino melhores.
Luta e convivência são as palavras-chave há tempos esquecidas.

Por um mundo + AWAY!

Tirado do rascunho da minha redação da Unisinos.
Semana de seleções, veremos no que vai dar.