Era uma sexta-feira, estava saindo de uma churrascaria quando começou uma chuva de verão. Resolvi correr até um bar próximo, na mesma rua.
Entrei no bar, naquele estado meio molhado, meio seco e percebi que a chuva ia demorar um pouco. Então, resolvi pedir uma caipirinha e esperar a chuva passar.
“De vodca”
“Só tenho Natasha, pode ser?”
“Ótimo! Natasha é a minha preferida”
Dei aquele sorriso de aprovação. Assim que olhei pra mesa da frente, vi aquela guria, daquele jeito certo.
Baixinha, cabelo pintado de vermelho, tatuagem aparente, vestido azul, com flores, um decote não muito generoso mas, que ao mesmo tempo dava o devido valor ao seu busto.
Os olhos claros, me olhavam, enquanto olhava pra ela. Sorri, ela correspondeu chamei ela pra minha mesa com a mão, ela veio e sentou-se.
“Prazer, Natasha, a tua preferida” Ela falou, sorrindo, enquanto sentava.
Conversamos um tempo, ela estava sozinha em casa, em outra cidade, perto dali. Me convidou pra acompanhá-la até lá. Como negaria?
Tomei minha caipirinha, ela a dela.
Saímos, ela acendeu um baseado enquanto caminhávamos, pegamos um ônibus e fomos até a casa dela. De fato, nesta noite, ela se tornou a minha preferida.
No dia seguinte, acordei tarde, ela usava uma calça larga bege, uma regata preta e um casaco verde por cima, tomamos café, me despedi e disse que queria vê-la de novo. Ela concordou em nos vermos mas, sem marcarmos nada. No mesmo lugar, um dia qualquer, quando nos vermos, ela novamente será a minha preferida.
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