Assista abaixo ao vídeo “Experiments in speed”, que mostra todo o processo de criação: da construção em si ao teste final numa pista de pouso usada durante a Segunda Guerra Mundial.
A missão foi inspirada em vídeos de pilotos malucos que nos anos 1960 cruzavam desertos de sal em carros impulsionados por foguetes. Tudo apontava para gastos milionários, não fosse um detalhe. Tom Donhou apostou apenas em materiais usados em bicicletas que vende para seus clientes em Londres.
O exercício de design e aerodinâmica resultou em um modelo com quadro reforçado, guidão extremamente baixo e coroa de 104 dentes, característica que torna a pedalada dura na saída, mas que facilita o trabalho em grandes velocidades.
O vento foi outro grande desafio. Para diminuir o esforço físico necessário, a técnica para aproveitar vácuo usada em provas de ciclismo foi radicalizada com a ajuda do próprio carro de Donhou, que recebeu um aerofólio de madeira.
A velocidade de 128 km/h, alcançada em pista, acabou limitada não pela bike, mas pelo velho carro Ford Zephyr. Mais tarde, a marca foi melhorada com a bicicleta sobre rolamentos: 164 km/h, ou exatas 100 milhas por hora.
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